Um júri da Flórida recomendou a morte de Joseph Zieler no caso dos assassinatos em 1990 de Robin Cornell, de 11 anos, e de Lisa Story, de 32 anos.
Na quarta-feira, 24 de maio, em deliberações noturnas, os jurados votaram 10 a 2 a favor da pena de morte para Zieler pelo brutal assassinato duplo ocorrido quase 33 anos antes.
Por uma votação de 10 a 2, o júri recomenda que Joseph Zieler seja condenado à morte. (Prisão do Condado de Lee)
Em 10 de maio de 1990, Jan Cornell, a mãe de Robin, encontrou sua filha de 11 anos e colega de quarto Story morta em sua casa em Cape Coral, Flórida. Na investigação subsequente, a polícia descobriu que as duas meninas foram agredidas sexualmente e que vários itens foram roubados da casa.
O caso ficou arquivado por 26 anos até que Zieler foi preso por acusações de bateria não relacionadas e evidências de DNA levaram a polícia a conectá-lo com os assassinatos de 1990.
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Depois de anos de atrasos repetidos, os jurados iniciaram o tão esperado julgamento na terça-feira, 16 de maio. Os promotores mostraram evidências de DNA e Zieler foi considerado culpado por duas acusações de assassinato em primeiro grau.
A Flórida executou dois assassinos condenados até agora este ano, com Zieler agora recomendado como o terceiro.
O edifício do Capitólio do estado em Tallahassee, Flórida. (Joe Sohm/Visions of America/Universal Images Group via Getty Images)
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Durante décadas, a Flórida não exigia unanimidade na pena de morte. Anteriormente, o estado permitia que um juiz impusesse a pena capital, desde que a maioria dos jurados fosse a favor da pena. Mas em 2016, o Suprema Corte dos Estados Unidos jogou fora a lei estadual, dizendo que permitia aos juízes muita discrição.
O Legislativo estadual aprovou um projeto de lei exigindo uma recomendação de 10 a 2 do júri. Mas a Suprema Corte estadual disse que tais recomendações deveriam ser unânimes, levando os legisladores em 2017 a exigir exatamente isso.
Três anos depois, a Suprema Corte estadual, com novos juristas conservadores nomeados pelo governador da Flórida, Ron DeSantis, rescindiu sua decisão anterior e decidiu que uma recomendação de morte não precisa ser unânime.
A Associated Press contribuiu para este relatório.
